martes, 26 de octubre de 2010

EL BUEN HIJO VUELVE A CASA
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El buen hijo vuelve a casa

El CEU, Condominio Espiritual Uirapuru, estaba de fiesta….Sí, con toda certeza del mundo. Todo el CEU estaba unido a Lar Santa Mónica ante la esperada llegada de Fray Alberto.



Un día antes, el miércoles, tuvimos una misa en una de las entidades del CEU y toda la gente preguntaba sobre la bienvenida del Frei… Enviaban saludos, solicitaban noticias para llamarle por teléfono, deseaban saber todo, hasta para solicitar las habituales confesiones (las monjas y las demás comunidad religiosas). Todo porque al frey le gusta hacer las cosas con tiempo y con mucho amor. Realmente cautiva a toda la gente de su alrededor.

Mientras tanto en el Lar Santa Mónica empezábamos los preparativos para la fiesta de bienvenida…una “fiesta bullanguera”….compramos gafas de colores, sombreros de cocinero (Fray Alberto es maestro en la cocina y nosotros lo echamos de menos en estos días….bien a él y a los buenísimos platos que hace??????...jejejejejeje). Teníamos confetis, serpentinas, chifletes, globos de colores para, en momento oportuno, explotarlos.



Las chiquillas y cuantos trabajamos en Lar Santa Mónica estábamos ansiosos por vivir ese momento. Fuimos con tiempo al aeropuerto y, allí mismo comenzamos a inflar los globos y a adornar toda la puerta de desembarque...Fue una gozada.

Cuando quedó todo listo, fijamos nuestros ojos para, cuando el Frei saliese, nosotros poder iniciar la Fiesta Bullanguera...




Todos los corazones estaban llenos de alegria, de amor y de felicidad. Era una energía especial la que contagiaba a todas las personas que esperaban ver desembarcar a sus parientes o amigos.

Cuando apareció Frei Alberto...madre, comenzó el barullo. Era tan sonoro que todos podían oírlo de muy lejos… Qué maravilla ver su cara de asombro...Podemos asegurar que él no esperaba esta sorpresa... Después de esta fiesta en el aeropuerto, de los innumerables besos y abrazos al buen estilo brasileiro, regresamos a nuestra casa de Lar Santa Mónica. Allí saboreamos su presencia, los bocadillos y las pizzas preparadas para la bienvenida.

En verdad estamos muy contentos por todo lo que Frei Alberto vivió en su ciudad de Arnedo, allí en España, todas sus campañas de concienciación, promoción, sensibilización, que también fueron acompañadas por todos nosotros desde Lar Santa Mónica. Fue como si hubiésemos estado junto a él en esos momentos tan emocionantes e importantes.

Aprovechamos esta oportunidad para agradecer vuestro esfuerzo a todos cuantos siempre colaboráis con nosotros. Es precioso ver como pueblos tan distantes están sensibilizados con nuestra causa, con nuestro ideal y ayudándonos a hacer realidad los sueños de tantas chicas y poder proporcionarles así una vida digna y, también, pediros que sigáis colaborando para que todo nosotros juntos podamos defender y promover la dignidad humana de todas estas chicas.

Aunque estamos muy contentos por este merecido tiempo de vacaciones de Frei Alberto... para recargar pilas y disfrutar de la compañía de su familia y amigos, no podemos menos que decir que estamos mucho más felices todavía por tenerlo entre nosotros y de poder estar trabajando juntos. Es palpable su dedicación de cuerpo y alma a este proyecto. Es contagiosa la manera que tiene de persigue sus ideales y es apasionante percibir y palpar el amor que siente por el proyecto y por cada uno que forma la gran familia de Lar Santa Mónica.

BIENVENIDO, FREI ALBERTO....QUÉ BUENO TENERTE CON NOSOTROS... Que Santa Mónica y San Agustín continúe intercediendo por ti y por todos que se sienten sensibilizados por el dolor del prójimo.

miércoles, 20 de octubre de 2010

Chiquillas fuman droga y venden su cuerpo por R$ 5 (2 Euros)

Presentamos los datos de un reciente estudio realizado en Brasil que detecta cuales son los puntos candentes (1.820) por todo el país donde se realiza la explotación sexual de menores de edad. La región Nordeste es el área de mayor índice de estos "puntos negros" del abuso sexual de niñ@s y adolescentes".  






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Uma parceria entre a Polícia Rodoviária Federal com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência do Brasil, a Organização Internacional do Trabalho e a organização internacional Childhood Brasil, resultou num trabalho de mapeamento das zonas onde ocorrem, possivelmente, exploração de crianças e adolescentes.


Em nível nacional, foram catalogados 1.820 pontos de risco para exploração sexual de crianças e adolescentes. Os locais se espalham por 66 mil quilômetros de estradas, sendo 67,5% deles nas áreas urbanas, sendo a maior parte deles próximos a cidades de grande porte.

A região Nordeste é a que ocupa o maior número de pontos registrados pelo estudo, seguida da região Sul e Sudeste. Os dados fazem parte da quarta edição do Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2009/2010, apresentado nesta quarta-feira pela Polícia Rodoviária Federal. A PRF optou por não especificar os locais estudados para que os suspeitos não mudassem suas rotinas ou mudassem de endereço, impedindo a aplicação de ações corretivas. No ano passado, os locais foram divulgados e os trabalhos ficaram ameaçados devido à migração dos criminosos para outras localidades.

De acordo com o estudo, os estados que detêm o maior índice de locais vulneráveis são aqueles que possuem as maiores malhas viárias. Os pontos se concentram, na zona rural, próximos aos postos de combustíveis. Nesses locais, os motoristas de caminhão e carretas descansam durante a noite. É justamente nesse horário que as crianças e adolescentes se oferecem para fazer programas. Muitas das crianças que se encontram nessa situação ainda não entraram na puberdade.

No estado, as abordagens aos veículos suspeitos ocorrem em blitze realizadas pela Polícia Rodoviária Federal nas principais vias de saída do estado. “Realizamos a abordagem dos veículos e visualizamos se as crianças e adolescentes que estão dentro do carro são familiares ou têm alguma ligação com os adultos. Nós sabemos o perfil de quem abusa das crianças e adolescentes nas estradas”, analisa Cabral.

Os agentes que realizaram o trabalho de campo preencheram um questionário em cada local visitado e utilizaram níveis de risco para classificar os pontos vulneráveis à exploração sexual. Como as respostas tinham valores distintos, foi possível atribuir diferentes graus de risco aos pontos identificados - baixo, médio, alto e crítico.

Os indicadores para definição do nível de risco foram: existência de prostituição de adultos, ocorrência de exploração sexual de crianças e adolescentes com base em relato policial nos últimos dois anos, registro de tráfico/consumo de drogas nos últimos 24 meses, e presença constante de crianças e adolescentes no local visitado. Outros fatores como comércio de bebidas alcoólicas, presença de caminhoneiros e existência de iluminação também foram considerados para definição do grau de risco. O estudo conclui que os pontos vulneráveis à exploração sexual de crianças e adolescentes ocorrem com maior frequência em estradas que ligam regiões mais desenvolvidas a outras menos desenvolvidas e nos corredores de escoamento da produção industrial.

Para verificar o problema, a reportagem percorreu as três principais rodovias federais que cortam o Estado: Régis Bittencourt, Fernão Dias e Dutra. Há pontos que apresentam o problema há pelo menos sete anos, quando a PRF realizou o primeiro mapeamento. Numa via próxima a um posto de gasolina em Lorena, no Vale do Paraíba, crianças esperam caminhoneiros na beira da pista, ao lado de uma grande rede de restaurantes. Com o dinheiro, vão para um galpão abandonado ao lado - o mesmo que utilizam há anos - para consumir crack. “Faço o que quero com o meu corpo”, disse uma menina de 1,50 metro, de saia surrada e rosto de criança - não aparentava ter mais de 15.

O estudo da PRF apontou a existência de 1.820 focos onde há essa prática ao longo dos 66 mil quilômetros da malha federal. Houve pouca variação em relação ao levantamento de 2007, quando foram registrados 1.819 pontos. “Verificamos migração entre os pontos, indicando que o enfrentamento ainda não é eficaz”, disse o inspetor da PRF Moisés Dionísio da Silva. “Mas o mapeamento servirá para definir prioridades de fiscalização e políticas públicas.”

A polícia identificou como pontos de exploração postos de gasolina, boates na beira das rodovias, bares e até acessos às cidades. A maior parte (69,3%) em áreas urbanas. Os Estados com maior número de pontos são Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais e Goiás.

Meninas usam crack e vendem o corpo por R$ 5. Na cabine de caminhão, no posto abandonado ou num quarto alugado. O preço do programa com crianças e adolescentes varia de acordo com o local onde se oferecem. Nas boates de beira de estrada, para onde são levadas por aliciadores, garotas de 16 e 17 anos cobram entre R$ 30 e R$ 50. Se o programa for na rua, embaixo de viadutos ou em galpões abandonados, meninas de 15 anos se oferecem por até R$ 5.

Na região de Lorena, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, crianças se perdiam no meio de prostitutas adultas e travestis em busca de trocados. Todos são viciados em crack e esperam conseguir dinheiro para comprar a droga em um galpão abandonado. Onde é o programa? “Lá atrás do muro do posto”, diz uma menina.

As meninas mentem as idades e usam documentos falsos para ficar em postos de gasolina e boates. Em uma casa noturna em Atibaia, próximo ao acesso à rodovia Fernão Dias, a menina T. admitiu fazer programas desde os 16 anos e ter chegado ao local com 17, utilizando uma identidade “f”. “Um amigo do dono conseguiu para mim”, contou. “Precisei paracomeçar.”

No Vale do Ribeira, no sul do Estado, meninas de até 13 anos se oferecem a menos de um quilômetro do centro de Registro, a 194 km de São Paulo. À noite, fazem ponto num posto de combustível abandonado, ou aliciam motoristas que buscam drogas. A concorrência é tanta que nem esperam a noite cair. Quase todas são viciadas em crack, segundo o Conselho Tutelar, e entregam o corpo para manter o vício. “A droga está destruindo a vida dessas crianças e a gente se sente impotente”, disse a conselheira tutelar Maria José Stronoga.

Especialistas em estudo sobre a prostituição consideram esse um problema de difícil solução porque não há saída para tirar as meninas da prostituição porque elas tem baixo nível de escolaridade.